terça-feira, 20 de abril de 2010

As editoras continuam perdidas diante do e-book

12 de abril de 2010, 22:47

Mesmo conhecendo o histórico de outros setores, as editoras ainda acreditam que o formato atual de produção e conteúdo não irá mudar, mas apenas o formato de entrega.

Por Ricardo Cavallini

A revista Época Negócios de março saiu com uma extensa matéria sobre os e-books, com várias entrevistas. Recomendo a leitura.

O que mais me chamou atenção, foi que mesmo tendo o histórico de outros setores, as editoras ainda não entenderam a mudança que está acontecendo em sua própria indústria.

Na cabeça deles, parece que a questão ainda é baseada na entrega, do papel para o eletrônico.

Ainda acredita-se que o formato atual de produção e conteúdo não irá mudar, alterando apenas o formato de entrega.

Criado por redações onde múltiplos talentos se somam e se complementam de uma forma harmoniosa

Uma pessoa não tem condições de reunir toda a massa de opinião é capaz de configurar um retrato do que aconteceu de relevante no mundo num dado período de tempo

Para compor este retrato, é necessário uma equipe ampla e dispersa, atuando coletivamente

Produzir jornalismo independente e de qualidade é uma operação cara

Eles estão certos nas afirmações. Se estamos pensando em fazer isso debaixo de uma única bandeira, um grupo editorial, uma empresa ou um CNPJ, ninguém tem mais condições de fazer isso do que os grandes grupos editoriais.

Mas esta visão ignora que o livro eletrônico é apenas parte da mudança e, talvez, a parte menos importante. É um conselho que dou para todos os meus clientes. Olhem para o processo de digitalização como um todo e não apenas parte dele. Uma loja de varejo não pode olhar apenas para o e-commerce. A indústria da música não pode olhar apenas para o MP3. E as editoras não podem olhar apenas para o e-book.

As editoras ainda não entenderam que o poder de fragmentação, da coletividade e das novas ferramentas que estão aparecendo são parte importante deste processo.

A mudança iria acontecer mesmo sem o e-book, que veio apenas para acelerar o processo.

Outro erro grave nesta visão é olhar para o próprio umbigo, acreditando que o conteúdo será o mesmo.

É uma discussão parecida com a discussão sobre televisão que já tivemos aqui. Será mesmo que o que empurramos para as pessoas é o que elas irão buscar quando puderem escolher?

Não é “o conteúdo que terá que se adaptar aos novos dispositivos de visualização”, mas os produtores de conteúdo que terão que se adaptar ao desejo do consumidor. Parece um jogo de palavras, mas é algo totalmente novo. E diferente. [Webinsider]

Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2010/04/12/as-editoras-continuam-perdidas-em-relacao-ao-e-book/

Novo Google Docs

Pessoal,
Mais uma noticia fresquinha...
O Google divulga o Novo Google Docs, acredita-se que pode ser o "fim" do imperio do Word, mas ainda temos que olhar.
VEjam mais em: http://tinyurl.com/y2shmcd

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Oportunidade Para Gerente de Projetos

Oportunidade para Gerencia da Projetos;
A Compass Outsourcing para atender a demanda de nosso cliente e parceiro no Rio de Janeiro, disponibilizamos a seguinte oportunidade:

Gerente de Projetos Junior

Quantidade:

1 vaga
Perfil profissional:

Atividades Desemprenhadas:
· Experiência em Gerenciamento de Projetos;
· Conhecimento de MS Project e EPM;
· Desejável conhecimento de TI e de Negócio.
· Atualizar as tarefas do EPM;
· Atualizar cronograma no MS Project;
· Elaborar a documentação do projeto, baseado na metodologia utilizada e atualizar os documentos referentes aos projetos.

Tempo de projeto:
· 9 meses

Idiomas:
· Inglês – fluente

Cidade:
· RIO DE JANEIRO - RJ

Enviar CV mencionando a Pretensão Salarial e disponibilidade para início. Colocar no assunto o código GP Jr - RJ para: oportunidades@compassbr.com.br

Processador inteligente lida melhor com multitarefa

Olha que doideira...

Velocidade, memória cache, barramento, tudo muito complicado para o usuário médio. Antes valia a velocidade, depois foi a quantidade de núcleos em cada chip. Hoje, este número não é mais tão importante para uma computação rápida e inteligente.

Por André Molina Sanches

Com o aumento da complexidade das informações e a quantidade de opções a considerar, escolher um computador se tornou uma tarefa árdua.

A retomada do crescimento da economia em 2009 abasteceu o mercado de opções, entre desktops, notebooks e netbooks, para todos os perfis de público.

Um atributo que usuários dos quatro cantos do mundo tem em comum é a busca por uma máquina com bom desempenho.

Desde pessoas que procuram seu primeiro computador até aqueles que estão trocando a máquina antiga, o que ninguém quer é um computador lento, que demora a responder ou que passa a exibir mensagens de erro.

A geração Z, que começa agora a adquirir poder de compra, vem provar que multitask é a palavra da ordem.

A ideia agora é ser participativo online e fazer uso do maior número possível de softwares ao mesmo tempo: os usuários de hoje estão conectados no Skype e no Messenger, ouvindo música, blogando, com uma planilha aberta e respondendo a um email usando o corretor ortográfico.

Performance é indispensável.

O desempenho de um computador, no entanto, está diretamente relacionado a seu processador. Considerado o cérebro da máquina, o processador é um dos itens que mais influenciam no desempenho da execução das tarefas.

Para ter certeza que o processador de seu computador atenderá as expectativas de perfomance desejada, alguns elementos devem ser considerados: a micro-arquitetura, frequência, cachê, threads e os núcleos.

Cada um desses fatores, todos parte-integrante de um processador, contribuem de uma forma diferenciada para a performance geral de uma máquina.

Um dos fatores mais importantes para o bom desempenho é a inteligência do processador. Hoje a tecnologia de ponta produz processadores capazes de modificar sua frequência de acordo com a demanda e carga de trabalho. Esse fator aumenta a velocidade de acesso aos dados e da execução de gráficos e permite dobrar o número de processos simultâneos em execução.

O importante agora é saber o quão inteligente é cada núcleo do processador, pois quantos núcleos ele tem já não importa tanto.

A computação inteligente aumenta a performance quando o usuário precisa, utilizando a multitarefa de forma ágil e descomplicada, facilitando a criação de conteúdo digital e acelerando a produtividade.

Tudo isso permite que o computador se adapte a demanda no momento, poupando energia e ao mesmo tempo possibilitando uma experiência melhor para quem o utiliza. [Webinsider]

Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2010/03/31/qual-o-computador-e-cpu-mais-rapidos-nao-importa/

Definição de gestão, administração e gerenciamento

Gestão de projetos, gestão de pessoas, administração de empresas, gerenciamento de recursos... Termos comuns hoje em dia, mas muita gente se confunde e não entende a diferença entre um e outro.

Por André Luís Lima de Paula

Frequentemente nos deparamos através da literatura e em nosso cotidiano com os termos administração, gerenciamento e gestão sendo utilizados como sinônimos.

Cada autor tem sua própria definição. Cada colaborador dentro de uma organização normalmente utiliza os termos da forma que herdou. Um diz isto, outro diz aquilo e não se chega a um consenso.

Longe de entrar em discussões filosóficas, para a qual a maioria das pessoas não dispõe de tempo, pretendemos fornecer definições simples e práticas para a utilização dos três termos. Cada um poderá se localizar por si mesmo.

As definições a seguir estão baseadas no livro Moderno Gerenciamento de Projetos do autor Dalton Valeriano (Editora Pearson, 2005).

Administração

Trata dos problemas típicos das empresas, como os recursos financeiros, recursos patrimoniais e recursos (ou talentos) humanos. É a responsável pela criação de um ambiente favorável. Palavras correspondentes: administrar, administrador.

Gerenciamento

Trata de níveis específicos da organização, como departamentos ou divisões (marketing, produção etc.) ou projetos. Palavras correspondentes: gerenciar, gerente.

Gestão

Trata de níveis especializados tanto no que diz respeito à administração quanto ao gerenciamento. Por exemplo, em projetos, temos a gestão dos custos, gestão da qualidade, gestão dos riscos etc. Palavras correspondentes: gerir, gestor.

Em português, o termo administração parece carregar algo de arcaico e pesado, enquanto que o termo gestão soa como algo moderno e flexível.

Alguns intuem que gestão é algo superior à administração e isto é verdadeiro no sentido que o termo gestão vem sendo utilizado, isto é, por envolver mais técnica, habilidade, engenhosidade. Entretanto, enquanto hierarquia dentro das organizações, a administração permanece acima da gestão.

Vamos exemplificar: quando o pessoal de RH (administração) coloca a folha de pagamento para rodar ou faz a checagem da frequência de seus colaboradores, está fazendo a pura administração, ou seja, atividades simples que não exigem maior aperfeiçoamento.

Mas, quando este mesmo pessoal de RH estabelece planos de carreira baseados em detalhados critérios de avaliação e promoção, quando promovem cursos e treinamentos de acordo com as necessidades específicas da organização e de seus colaboradores, quando entram em uma rede social para acompanhar seu pessoal, está fazendo gestão.

Até mesmo quando resolvem examinar o mapa natal de seus colaboradores para encontrar características interessantes que podem ser confirmadas e utilizadas, temos aí um legítimo trabalho de gestão, gestão de pessoas.

A administração engloba a alta administração. É a responsável pelo destino da organização como um todo. Sem o apoio da alta administração, departamentos e projetos ficam comprometidos.

No contexto de projetos, para resumir e interagir a utilização dos três termos, podemos dizer que:

  • o todo é gerenciado (gerenciamento) enquanto os níveis especializados são geridos (gestão).

Um projeto ocorre quando a administração proporciona um ambiente que permita e, principalmente, apóie sua realização (alinhamento ao planejamento estratégico). [Webinsider]


Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2010/04/03/definicao-de-gestao-administracao-e-gerenciamento/


O Café voltou...

Nao fui para a segunda divisão, mas depois de um longo e tenebroso Inverno estamos voltando a escrever no nosso Blog.
Ficamos parados, pois como todos sabem, fica muito complicado, dar aulas, tocar a vida, tocar nas escolas de samba, correr atras do Carnaval, correr atras dos meus gatos e ainda por cima estar no Doutorado, sem ficar dormindo na sala "coisa que é muito dificil", mas estamos tentando...
Então amigos, vamos que vamos, pois pretendo voltar a escrever e falo para todos, deêm uma olhada no Blog "O desespero de um Doutorando", que mostra como é enlouquecedor a vida de um maluco que decide fazer Doutorado... hehehe..
O Link para o Blog - Desespero de um doutorando é: http://desesperodeumdoutorando.blogspot.com/

Teoria Critica da Tecnologia

Voltando a postar alguma coisa depois de um tempo sem ter tido tempo para cuidar do meu blog, vamos lá...

Tecnologia pode ser ferramenta de exclusão Andrew Feenberg, professor de Filosofia da Tecnologia, defende que desenvolvimento é influenciado por valores e decisões políticas Juliana Braga - Da Secretaria de Comunicação da UnB Diminuir Fonte Aumentar Fonte Tamanho do Texto O desenvolvimento da tecnologia é orientado pelo homem, carregado de valores e interesses, e pode ser uma ferramenta de exclusão. Essa é a visão do professor de Filosofia da Tecnologia da Universidade Simon Fraser no Canadá, Andrew Feenberg. Segundo ele, não se pode cair no erro
de acreditar que o desenvolvimento da tecnologia é autônomo e neutro. É preciso perceber que ele é influenciado por valores e decisões políticas. Só com essa compreensão será possível promover um desenvolvimento que seja democrático e inclusivo. Existem hoje dois pólos na discussão do desenvolvimento da tecnologia. Um defende que a
tecnologia evolui naturalmente e de forma neutra, de acordo com suas próprias leis, e que os homens têm papel passivo nos rumos que esse desenvolvimento toma. É a chamada Teoria Determinista. Já o outro, da Teoria Crítica da Tecnologia, acredita que o desenvolvimento é controlado pela ação humana e carregado de valores e interesses. “A visão determinista é semelhante à concepção liberal que predominava na economia até a Crise de 1929, de que o mercado tinha suas próprias leis e agia de forma autônoma”, exemplificou Feenberg. Segundo ele, depois da
quebra da Bolsa de Nova Iorque, ficou claro que essas leis podem e devem sofrer intervenção para não gerarem transtornos para a população. O mesmo acontece hoje com a tecnologia. O professor Renato Dagnino, que
leciona Política Científica e Tecnológica na Unicamp, sustenta que não enxergar de forma crítica o desenvolvimento da tecnologia e ignorar sua necessidade de orientação social pode trazer prejuízos. Ele alerta que 70% das pesquisas hoje são feitas por empresas, metade delas multinacionais. “Boa parte dessas empresas não se preocupa com meio ambiente, desemprego ou até mesmo democracia. São orientadas pelo lucro”, diz. Dessa forma, o domínio da tecnologia reforça os interesses de quem controla seu desenvolvimento. “Essa produção tecnológica não é
inocente. É um sistema de dominação que gera relações assimétricas de poder”, sustenta Feenberg. Segundo ele, tal assimetria é perceptível até em aspectos mais práticos. Como exemplo, o professor citou os primeiros
computadores, cujos teclados não continham caracteres japoneses. “Nesse primeiro momento os japoneses foram excluídos dessa tecnologia”, destaca. DEMOCRATIZAÇÃO - Andrew Feenberg é um dos principais pesquisadores da atualidade sobre a Teoria Crítica e defende que, como o desenvolvimento é controlado pelo homem, deve ser pautado por princípios democráticos. Ou seja, debatido não somente entre os especialistas, mas também com a população, para que não seja excludente. “Os especialistas e tecnocratas são importantes? Claro que são. Mas não podemos deixar que eles decidam sozinhos o rumo do nosso futuro”, aponta. Feenberg lembrou dos primeiros testes com medicamentos contra Aids na década de 1980. Nos Estados Unidos, os cientistas decidiram testar as drogas em poucas pessoas, porque não sabiam como seria a reação. “Mas ninguém perguntou para os doentes. Na época eles preferiam os experimentos a remédio nenhum”, conta. As associações que já existiam na época se organizaram, pressionaram, e conseguiram incluir mais pessoas nos testes. Para o professor, é necessário criar canais de debate democráticos para que o desenvolvimento tecnológico seja discutido de forma politizada. Dessa
forma, admite-se que essa evolução não é linear e que há múltiplas possibilidades. Isso abre espaço para pensar em tecnologias alternativas, com preocupações sociais.
E segundo ele, essa democratização acontece pelas vias tradicionais. “Por meio de debates, de partidos políticos, de votação e, principalmente de pressão social que vamos conseguir o desenvolvimento democrático da tecnologia”,
conclui. O professor Andrew Feenberg é um dos palestrantes do ciclo de conferências A Teoria Crítica da Tecnologia: Racionalização Democrática, Poder e Tecnologia. Até o dia 26 de abril, Feenberg falará sobre como o
desenvolvimento da tecnologia afeta a vida das pessoas. De 28 de abril até 21 de maio outros pesquisadores brasileiros abordarão o assunto. A programação completa pode ser vista aqui. Os interessados poderão
acompanhar a palestra pela internet pelo link http://webconf.rnp.br/r42351571 ou pelo site da UnBTV. Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada.
Textos: UnB Agência.

Foto do Café

Foto do Café
Olha eu ai...